Em um cenário onde ataques cibernéticos se tornam mais sofisticados a cada dia, proteger os dados corporativos é uma prioridade absoluta. Se sua empresa utiliza o Oracle Database, já está lidando com uma das soluções mais robustas do mercado — mas segurança não é algo que se configure uma vez e se esquece. Ela precisa ser proativa, atualizada e estratégica.
Neste artigo, a Lustrabits compartilha X dicas práticas e essenciais para fortalecer a segurança do seu banco de dados Oracle, reduzindo riscos e garantindo conformidade com normas como a LGPD.
1. Mantenha o Oracle sempre atualizado
A Oracle libera regularmente patches de segurança e correções críticas que visam tapar vulnerabilidades conhecidas. Ignorar essas atualizações é abrir uma porta para invasões.
- Dica: Acompanhe os “Critical Patch Updates” trimestrais e implemente-os o mais rápido possível após testes em ambiente de homologação.
2. Use autenticação forte e política de senhas
Senhas fracas ainda são uma das principais causas de violação de sistemas. A Oracle permite configurar regras de senha, políticas de expiração e autenticação multifator.
Recomendações:
- Exija senhas com pelo menos 12 caracteres, incluindo números e símbolos;
- Habilite autenticação multifator (MFA) para administradores;
- Desative contas padrão e renomeie o usuário SYS se possível.
3. Gerencie os privilégios com cuidado
O princípio do menor privilégio deve guiar todo o controle de acesso. Conceda apenas os acessos estritamente necessários para cada usuário ou aplicação.
Práticas recomendadas:
- Utilize roles (funções) para gerenciar permissões por grupo;
- Revise permissões periodicamente;
- Audite contas com privilégios de DBA.
4. Ative a auditoria de atividades (Auditing)
A auditoria nativa do Oracle permite rastrear alterações, acessos indevidos e comandos executados, sendo vital para investigação de incidentes.
Audite:
- Comandos DDL e DML críticos;
- Acesso a dados sensíveis;
- Falhas de login;
- Atividades de administradores.
Ferramenta útil: Oracle Unified Audit (a partir da versão 12c)
5. Criptografe dados em trânsito e em repouso
Dados confidenciais devem ser protegidos em todas as etapas: armazenamento e transmissão.
Como proteger:
- Use Transparent Data Encryption (TDE) para criptografar colunas e tablespaces;
- Habilite SSL/TLS em conexões de rede;
- Crie políticas para o uso seguro de backups e snapshots criptografados.
6. Implemente controle de acesso baseado em funções (RBAC)
Ao invés de atribuir permissões manualmente, use o Role-Based Access Control, que melhora a organização e segurança.
Vantagens:
- Redução de erros humanos;
- Facilidade de auditoria;
- Escalabilidade com equipes grandes.
7. Monitore e responda a incidentes em tempo real
Segurança não termina com a configuração inicial. É necessário monitoramento contínuo para identificar ameaças ativamente.
Ferramentas úteis:
- Oracle Audit Vault and Database Firewall;
- Oracle Enterprise Manager;
- Soluções SIEM integradas (ex: Splunk, IBM QRadar).
A Lustrabits pode integrar Oracle com sistemas de monitoramento para respostas automáticas a incidentes.
8. Proteja os arquivos de backup
Os arquivos de backup são alvos fáceis para cibercriminosos. Proteger os dados salvos é tão importante quanto proteger os dados em produção.
Boas práticas:
- Criptografe todos os backups;
- Armazene em local seguro, com acesso restrito;
- Verifique periodicamente a integridade dos arquivos.
9. Use Oracle Data Masking para ambientes de teste
Evite usar dados reais em ambientes de desenvolvimento ou testes. A Oracle oferece ferramentas de mascaramento de dados, que substituem dados sensíveis por versões fictícias, mas realistas.
- Oracle Data Masking and Subsetting ajuda a proteger a privacidade e a estar em conformidade com normas como LGPD e GDPR.
10. Esteja em conformidade com LGPD e outras normas
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que empresas protejam dados pessoais com mecanismos eficazes de controle e rastreabilidade.
Ações recomendadas:
- Mapeie quais dados pessoais estão no Oracle;
- Crie relatórios de acesso e movimentação;
- Nomeie um encarregado (DPO) e treine a equipe;
- Documente políticas de retenção e exclusão de dados.
11. Automatize a gestão de segurança
Automatizar processos reduz riscos operacionais e libera sua equipe de tarefas repetitivas.
Automatize:
- Aplicação de patches;
- Rotinas de backup e verificação;
- Auditorias programadas;
- Monitoramento de anomalias.
Com a Lustrabits, sua empresa pode implementar automações seguras para gerenciamento Oracle.
Conclusão: Segurança Oracle exige estratégia e ação contínua
Mesmo com os recursos robustos que o Oracle Database oferece, a segurança só é garantida com uma estratégia bem executada. Contar com especialistas em infraestrutura e cibersegurança, como a equipe da Lustrabits, permite proteger seu banco de dados de forma eficiente, escalável e em conformidade com as exigências legais.
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